Informações pelo e-mail: associacaobolsadoriginais@
PROGRAMAÇÃO 3ª EDIÇÃO



ENTRADA LIVRE
Espetáculo para maiores de 6 anos
22 de Julho
19:00
Corval | Igreja Matriz
Mezzo-soprano: Joana Godinho
Cítola, Vihuela e Guitarra Barroca: Enrique Pastor Morales
Terrae Iberae é um grupo de música de câmara Luso-Espanhol especializado em interpretação historicamente fundamentada, de música antiga, para repertório vocal e cordofones históricos, com músicos especializados na interpretação de música antiga, desde a época medieval ao Renascimento e Barroco. Os músicos que compõem o ensemble, colaboram frequentemente também noutros projetos dedicados a este repertório, como é o caso, do projeto internacional – Ensemble Rota do Peregrino, dirigido por Maurício Molina e organizado pela flautista Daniela Tomaz. Aqui apresentam um recital comentado que leva ao público música medieval, renascentista e barroca, unicamente de compositores ibéricos. O repertório dividido em 3 partes é composto por obras medievais occitanas do séc. XII, acompanhadas pela cítola medieval, obras renascentistas com a vihuela e finalmente obras barrocas com acompanhamento de guitarra barroca. Este repertório apresenta parte do rico espólio de canções e obras musicais presentes na Península Ibérica, com compositores e trovadores que estiveram presentes no que é hoje território português e território espanhol, numa verdadeira partilha cultural ibérica, desde a idade média até ao barroco, onde se pode também ouvir a evolução da escrita musical, assim como o desenvolvimento dos próprios instrumentos de corda dedilhada, que mais se ouviam em cada época e estavam presentes nas nossas cortes.
Joana Godinho: Estudou Canto na Academia de Música Eborense, com a professora Joana Levy, tendo também trabalhado com Maria Repas Gonçalves. Fez o exame de Ensemble Advanced pela ABRSM (Associate Board of The Royal School Of Music), tendo obtido as mais altas referências e classificação como intérprete de música de Câmara. É licenciada e profissionalizada em canto e classe de conjunto pela Universidade de Évora onde estudou sob a orientação da professora Liliane Bizineche. Frequentou cursos de aperfeiçoamento e Masterclasses de canto e coro em Espanha, Portugal, Itália e Inglaterra, onde estudou com Claudine Ansermet; Emma Kirkby, Andrew Griffiths (Stile Antico), William Lyons e Peter Oswald (Shakespeare’s Globe Theatre), Merit Ariane Stefanos; Maria Jonas e Carles Magraner, entre outros. Dedica-se principalmente ao repertório de câmara e música antiga e apresenta-se regularmente em concertos por todo o país, tendo também atuado em Espanha, Itália, Malta, Inglaterra e Geórgia. Interpretou o papel de Bastien, na ópera “Bastien und Bastienne” de Mozart sob a direção do maestro Max Rabinovitch, e o papel de Dido na ópera “Dido and Aeneas” de Purcell, dirigido pelo maestro Adrian Van Der Spoel. Integra o projeto internacional de música medieval “Rota do Peregrino”. Para além do repertório lírico também colabora com diferentes projetos no âmbito da música tradicional, assim como outros projetos artísticos de performance em teatro. É Co-Diretora Artística e de Produção da Bolsa D’Originais-Associação Cultural, estando envolvida na organização e direção de diversos projetos artísticos. É docente de canto e classe de conjunto no Conservatório Regional de Évora – Eborae Musica, Academia de Música de Elvas e no Seminário-Maior de Évora.
Enrique Pastor Morales: É formado em Guitarra Clássica pelo Conservatório Superior de Salamanca e licenciado em História e Ciências Musicais pela Universidade de Salamanca. Estudou em Leuven (Bélgica) com a guitarrista Raphäella Smits e com vários professores de guitarra como Thomas Müller-Pering, Fernando Espí, José Luis Rodrigo e Iliana Matos, entre outros. Viola da Gamba no Conservatorio Profesional Arturo Soria com Alfredo Barrales e na Bélgica com Rainer Zipperling, e masterclasses com Itziar Atutxa, Marianne Müller, Jérôme Hantaï e Juan Manuel Quintana. Tocou em vários grupos de música antiga como: Orquesta Barroca del Conservatorio Superior de Música de Salamanca y el Ensemble Oude Muziek del Lemmensinstituut (Leuven) dirigido por Erik Van Nevel. É membro fundador de grupos como Nulla Dies Ensemble, Vinari Letari e Ensemble Timpanum. Integra o grupo Ferrabosco, consort de violas da gamba, e o ensemble internacional de música medieval “Na Rota do Peregrino”, dirigido por Mauricio Molina. Colabora com o intérprete argentino de Shakuhachi Rodrigo Rodríguez, e com o projeto hispano-japonés “Ichi-go ichi-e “. Em 2017 gravou o seu primeiro álbum dedicado à guitarra clássica, intitulado “Mozaiko”. Como músico de teatro participou com companhias Claroscuro, Esquivel música y danza y For the fun of it, Lear Producciones como diretor musical. Obra coproduzida com el Teatro de la Zarzuela) e For the fun of it (“La crítica del Amor”). No âmbito coral foi membro e colaborador dos coros Francis Poulenc y Salix Cantor, participando em “Carmina Burana” dirigido por Rumon Gamba e “Messiah” junto a la Europa Galante, dirigido por Fabio Biondi, e colaborando no Festival de Arte Sacro de la Comunidad de Madrid (“Membra Jesu Nostri” BUXW75, 2014). Em 2018 cria o coral Chansonnier, que dirige. Estudou História da Arte na Universidad Complutense de Madrid. Como musicólogo, colaborou com a revista musical” El Arte de la Fuga” e desde 2017 escreve críticas sobre os últimos lançamentos discográficos na revista Melómano.



ENTRADA LIVRE
Espetáculo para maiores de 6 anos
27 e 28 de Julho
“Raise Your Words, Not Your Voice”
Música Contemporânea para Solo e Ensemble
Músicos: Bernardo Cruz – Paulo Amendoeira – Jael Cohen
27 de Julho > 21:30
28 de Julho > 21:30
Raise your Words, Not Your Voice: É um projeto de música contemporânea para solo e ensemble de percussão, onde Bernardo Cruz partilha o palco com o percussionista Paulo Amendoeira e a clarinetista Jael Cohen. Os três músicos pretendem apresentar algumas perspetivas do que é a música contemporânea de compositores portugueses, europeus e americanos. Abordam-se também algumas questões que aos olhos dos intérpretes são incontornáveis quando de música contemporânea se fala: a música política (com consciência de que toda o é), a escassez de recursos e a questão do nacionalismo musical. A frase que dá título ao concerto foi escrita pelo poeta e teólogo persa Rumi. Esta frase celebrizou-se recentemente por ser usada no filme de animação The Breadwinner (2017).
Bernardo Cruz: músico/percussionista natural de Reguengos de Monsaraz dedicado à interpretação de música contemporânea, improvisada, eletrónica e à criação de nova música. Atualmente estuda na Hochschule fur Tanz und Musik Köln com o Prof. Dirk Rothbrust tendo anteriormente estudado com Nuno Aroso (Universidade do Minho), Rui Quintas, João Ramalho (CRAA/SFHR) e Eduardo Cardinho (CLAMAT).
É de referir o trabalho com agrupamentos como: CLAMAT-Coletivo Variável, Percussion Orchestra Cologne, |klang.data| (c/Paulo Amendoeira), Grupo de Percussão da Universidade do Minho e como solista tendo trabalhado com compositores como: Álvaro Salazar, Valerio Sannicandro, Caspar Johannes Walter, Luis Antunes Pena, Pedro Junqueira Maia, Antoine Beuger, Cândido Lima, Fabio Nieder e Georgia Koumará. Tocou pela Europa em festivais e salas de concertos como Ensemble Musikfabrik Studio (Colónia, Alemanha), Casa da Música (Porto, Portugal), Gesellschaft für Neue Musik Ruhr (Essen, Alemanha), Ermo do Caos (Porto, Portugal), Festival MIHL Sons (Lugo, Espanha) ou Lisboa Incomum (Lisboa, Portugal). Foi distinguido com o 1° Prémio no Concurso Nacional de Interpretação Contemporânea (2021) e com o 2° lugar no Concurso Solistas Online (2020). Para além disto, destacam-se também as estreias nacionais e mundiais de compositores como Valerio Sannicandro, Dai Fujikura, Panayiotis Kokoras, Luís Carvalho, Ruben Borges, Pedro Junqueira Maia, Tiang Zhou e Gonçalo C. Lopes.
Paulo Amendoeira: percussionista dedicado à música contemporânea estabelecido em Lisboa. Interessa-se por criar e promover nova música a solo ou música de câmara, bem como explorar novos formatos de concerto, como improvisação livre, electrónica e outros meios multimédia. Foi membro da Academia do Sond’Ar-Te Electric Ensemble, Ulysses Percussion Ensemble 2022 (em parceria com Percussions de Strasbourg), do epoche f (com membros do Ensemble Modern) e desenvolveu um espetáculo multidisciplinar para crianças no Centro Cultural de Belém/Fábrica das Artes (com Sete Lágrimas). Apresentou-se em festivais como Warsaw Autumn Festival, ManiFeste (IRCAM), Time of Music Vitaasaari, Gaudeamus Festival, IndieLisboa, OutFest, GMEA Experiences, Festival Itinerante de Percussão, BigBang, Festival Música Viva, Festival Jovens Músicos. Colaborou com compositores como João Quinteiro, Eva Aguilar, João Carlos Pinto, Carlos Lopes, Inês Madeira Lopes, Miguel Azguime, Beat Furrer, Zeynep Toraman, David Bird, Michael Maierhof, Cathy van Eck, Elnaz Seyedi. Atualmente estuda na Escola Superior de Música de Lisboa com Pedro Carneiro. Os seus principais projetos são ASTRUS Duo, touchez e |klang.data|. É membro do Capdeville Ensemble e colabora com as Percussões da Metropolitana, o Concrète [Lab] Ensemble, o MerakTrio e a Orquestra de Câmara Portuguesa.
Jael Cohen: Natural de Braga, iniciou os seus estudos em clarinete na Companhia da Música (Braga), em 2012. Durante o seu percurso teve a oportunidade de estudar com professores como Paulo Barbosa, Ricardo Pinho, Mariana Pereira e Daniela Costa, terminando o ensino secundário no Conservatório Bomfim. Em 2020 ingressou na Universidade do Minho na Classe dos professores Vítor Matos e Sérgio Pires, onde concluiu a licenciatura em 2023.
Foi premiada com o 2° prémio no Concurso Nacional de Clarinete e saxofone “Sons de Cabral” (2017), o 1° prémio Maria Maia, categoria C (2014) e uma menção honrosa no XIII Prémio Bomfim, nível F (2019) e foi ainda selecionada para o programa “O melhor estudante na Universidade do Minho” (2017) pelo seu mérito académico. Teve a oportunidade de trabalhar com variadíssimos clarinetistas e professores em contexto de masterclass como: Alexandro Carbonare, Jordi Pons, Vítor Pereira, António Saiote, Matthias Schorn, Lorenzo Coppola ou Christopher Sundquist.



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Espetáculo para maiores de 6 anos
25 de Agosto
Lux Imperia
LuzaTripp – Artes circenses e de performance de rua
“Lux Imperia – Fogo e Luz”
LuzaTripp – Artes circenses e de performance de rua
A Luzatripp é um projeto sediado em Faro, no algarve, e que surge do encontro de Carlos Costa com Lúcia Custódio, com base nas artes circenses focadas para as áreas da animação, espetáculos e entretenimento, através da criatividade e originalidade com espetáculos concebidos pelos dois artistas. Ambos os intérpretes têm formação nas áreas do teatro e artes circenses e desde o início do projeto artístico LuzaTripp, que têm vindo a apresentar-se em espetáculos dos mais variados, um pouco por todo o país, desde Feiras e Recriações Históricas, Espetáculos de Rua, Eventos Artísticos de Performance em palcos, Animação de Eventos, entre outros.
Lux Imperia é um espetáculo de performance de rua que une as artes circenses à música, criando um ambiente mágico e de fantasia, através da manipulação de objetos de luz e fogo.



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Espetáculo para maiores de 6 anos
26 de Agosto
Voz – Joana Godinho
Viola Campaniça – Nelson Conde
Oboé – Daniela Pinhel
Percussão – Vasco Ramalho
Este espetáculo tem como base principal, não só as tradições musicais alentejanas, mas também outro repertório tradicional que podemos encontrar de norte a sul do nosso país, honrando a diversidade rica e cultural do nosso país. O cante alentejano, aqui representado por um grupo com longa tradição e experiência, une-se a um agrupamento eclético e original que é uma fusão de instrumentos entre o erudito e o tradicional e que cria e toca os seus próprios arranjos de obras tradicionais de vários países, assim como repertório erudito.
Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz: Monsaraz teve o seu primeiro grupo coral de cante alentejano, em 1975. Este grupo, por vários motivos, parou a sua atividade em 1980. Em 1985, sob a égide da Assembleia de Freguesia de Monsaraz, o Grupo voltou a reconstituir-se, também devido a circunstâncias diversas, veio a desaparecer no início de 1990. Em 2002 renasce novamente o Grupo, com a maioria dos elementos que compunha os anteriores, pessoal nascido e residente na nossa freguesia. O Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz, usa como traje um fato domingueiro em uso nesta região nos fins do século XIX princípio do século XX. Desde o chapéu às botas, passando pelas camisas e jaquetas, pretendeu-se dar a conhecer e manter um traje muito habitual no ambiente em que muitas vezes o cante alentejano se praticava – aos domingos e dias de festa ou em ambientes de relação social – quando se tomava um copo nas tabernas, adegas ou em festas de família. O Grupo fez a sua reapresentação pública em 24 de agosto de 2003, em Monsaraz. Em julho de 2005, edita o seu primeiro trabalho discográfico com o lançamento de um CD com o título “Monsaraz, Varanda do Alqueva”, em julho de 2011 apresenta um novo álbum (DVD/CD) com o título “Monsaraz –águaterracante”, em dezembro de 2014 apresentou o DVD/CD “Monsaraz do Natal aos Reis”, este com a participação do Grupo À Capela, (dos Açores) Manuel Sérgio e José Farinha, e ainda do Quarteto de Cordas Baccus, contendo apenas e só cante religioso praticado nesta zona do país. Realiza anualmente um Encontro de Grupos Corais – “A Festa do Cante nas Terras do Grande Lago” e ainda um “Concerto de Natal de Cantes ao Menino, e Cante de Reis pelas ruas da vila”, em Monsaraz. Tem uma média aproximada de 30 atuações por ano, de Norte a Sul do País. Presentemente o grupo é composto por vinte e cinco cantadores, numa faixa etária entre os 14 e os 82 anos de idade, todos eles oriundos do concelho de Reguengos de Monsaraz, e tem a sua sede na Casa do Cante em Telheiro-Monsaraz (Adaptação da antiga escola primária). Mestre do Grupo desde junho 2004 – Serafim Berjano da Silva.
Versátil Ensemble – Em atividade artística desde 2020, é um dos grupos residentes mais ativos na Bolsa D’Originais Associação Cultural. A sua formação é composta por músicos profissionais com muita experiência em várias áreas musicais, desde o erudito, ao jazz, à música tradicional. A sua formação varia entre vocal-instrumental ou só instrumental, com uma variedade de elementos que vai desde o trio à formação mais orquestral, adaptando a sua composição aos projetos e características musicais, através do cruzamento de instrumentos clássicos, contemporâneos e tradicionais. Desde a sua atividade inicial que o Versátil Ensemble tem vindo a estrear obras e arranjos de compositores como Jorge Salgueiro entre outros e foi dirigido por vários maestros como Jorge Salgueiro, João Defesa, João Rocha, António Menino, Octávio Martins. O Versátil Ensemble também tem uma rede de parcerias artísticas onde se apresenta em espetáculos de teatro, performances contemporâneas, projetos artístico-pedagógicos entre outros.



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Espetáculo para maiores de 6 anos
2 de Setembro
Pedro Branco
Vasco Ramalho
Para este concerto o AGP irá apresentar-se no formato dueto, com os percussionistas Vasco Ramalho e Pedro Branco, onde, através da marimba, do vibrafone e outros instrumentos de percussão, interpreta um repertório vibrante cheio de sonoridades modernas e contagiantes, construídas com arranjos originais para estes instrumentos.
O AGP (Algarve Grupo de Percussão), foi fundado em 2019 pelo percussionista Vasco Ramalho, com o objetivo de criação de um grupo de percussão profissional capaz de apresentar em palco as grandes obras da percussão contemporânea assim como diferentes estilos de música como: jazz, fado, choro, pop-rock, música popular e tradicional portuguesa, entre outros, sempre com a percussão como fio condutor. Este grupo tem a particularidade de ser composto exclusivamente por percussionistas com uma forte ligação ao Algarve. O AGP teve a sua primeira apresentação pública no “VENTANIA” Festival de Artes Performativas do Barlavento, em outubro de 2020 em Portimão com a interpretação da obra “Water music” do compositor Tan Dun. Em novembro do mesmo ano foram convidados para tocar no III Festival Internacional de Percussão de Évora. No ano 2021 foram o grupo escolhido para a estreia da obra “In the house of the glass King” do compositor João Pedro Oliveira nos Dias da Percussão de Portimão 2021, acompanhando os solistas Nuno Aroso e Vasco Ramalho. A convite do Município de Portimão e do canal televisivo SIC, encerraram a edição do programa Olhá festa de 2021 com uma atuação no museu de Portimão transmitida em direto. No ano 2022 voltaram a ser o grupo residente do DPP encerrando o festival com um concerto no auditório do Museu de Portimão. Para 2023, o AGP tem já uma serie de concertos agendados pelo sul de Portugal.



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Espetáculo para maiores de 6 anos
3 de Setembro
“Música com Raízes”
Versátil Ensemble: Voz, Viola Campaniça, Percussão e Oboé
Voz – Joana Godinho
Viola Campaniça – Nelson Conde
Oboé – Daniela Pinhel
Percussão – Vasco Ramalho
Espetáculo que tem como base principal, não só as tradições musicais alentejanas, mas também outro repertório tradicional que podemos encontrar de norte a sul do nosso país, honrando a diversidade única, rica e cultural do nosso país. Obras de cante alentejano, cantares algarvios, sonoridades minhotas, mas também de música tradicional de origem árabe ou celta, que tiveram uma repercussão na nossa música de tradição oral. Um repertório interpretado por um agrupamento eclético e original que é uma fusão de instrumentos entre o erudito e o tradicional e que cria e toca os seus próprios arranjos de obras tradicionais de vários países, assim como repertório erudito.
Versátil Ensemble – Em atividade artística desde 2020, é um dos grupos residentes mais ativos na Bolsa D’Originais Associação Cultural. A sua formação é composta por músicos profissionais com muita experiência em várias áreas musicais, desde o erudito, ao jazz, à música tradicional. A sua formação varia entre vocal-instrumental ou só instrumental, com uma variedade de elementos que vai desde o trio à formação mais orquestral, adaptando a sua composição aos projetos e características musicais, através do cruzamento de instrumentos clássicos, contemporâneos e tradicionais. Desde a sua atividade inicial que o Versátil Ensemble tem vindo a estrear obras e arranjos de compositores como Jorge Salgueiro entre outros e foi dirigido por vários maestros como Jorge Salgueiro, João Defesa, João Rocha, Octávio Martins, entre outros. O Versátil Ensemble também tem uma rede de parcerias artísticas onde se apresenta em espetáculos de teatro, performances contemporâneas e projetos artístico-pedagógicos.



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Espetáculo para maiores de 6 anos
30 de Setembro
Trompetes – João Araújo e Hélio Ramalho
Trompa – Rui Rúbio
Trombone – Flávio Bolrão
Tuba – João Rasteiro
Programa que inclui obras de compositores como Edvard Grieg, Paul Dukas e Daniel Speer, e onde, num ambiente festivo, não faltarão também os ritmos de tango, pasodoble ou valsa, escritos pelos mais brilhantes criadores, numa variedade de temas conhecidos e composições escritas especialmente para esta formação.



ENTRADA LIVRE
Espetáculo para maiores de 6 anos
5 de Outubro
Grupo de Teatro do Curso Profissional de Artes do Espetáculo-Interpretação
“Conto Eu, Contas Tu” – Contos tradicionais do Alentejo
Encenação e Dramaturgia: Glória Costa Silva e Margarida Abrantes
Interpretação: Ana Beatriz Bento, Diana Teixeira, Eduardo Freitas, Lia Lamas, Maria Gabriela Prates, Mariana Dias, Mónica Pacheco e Nathy Bento
Iliminação/Som: Glória Costa Silva
Fotografia: Malvada Associação Artística
O espetáculo “Conto eu, contas tu”, surge no âmbito do projeto CONT’ARTE, que integrou a “I Bienal Cultura e Educação 2023 Retrovisor: Uma História do Futuro”. A partir do livro “Contos Populares de Évora, de Bernardino Barbosa, os alunos escolheram quatro contos para recriarem um património imaterial, numa viagem que foi feita com as propostas de cada um. Através da voz, do movimento e das imagens, o Alentejo vai existindo, convidando o espetador a ser contagiado.
ARTES DO ESPETÁCULO NA ESCOLA SECUNDÁRIA ANDRÉ DE GOUVEIA: O curso profissional de Artes do Espetáculo-Interpretação, implementado na escola a partir do ano letivo de 2011-2012, tem constituído, ao longo destes anos, uma mais-valia para os agrupamentos de escolas, por representar uma área artística que, para além da forte ação que exerce sobre os alunos que o frequentam, age também sobre a comunidade recetora – o público – imprescindível para o trabalho por ele desenvolvido. Poucos domínios conseguirão, como o teatro, enriquecer tão profundamente a formação de um indivíduo, desenvolvê-lo, dotá-lo de capacidades que nem o próprio julgava possuir, estimulá-lo em outras que poderá aprender. É a pessoa em si o espaço prioritário do teatro. Esta escola congratula-se com a já longa tradição nesta área, ao ter sido pioneira na abertura da opção da Componente de Expressão Dramática e Teatro no Ensino Secundário, no ano letivo de 1993 até 2001, seguida da Oficina de Teatro no ensino básico, desde 2001 e, posteriormente, do Curso Profissional de Artes do Espetáculo – Interpretação, desde 2011. Dos cursos existentes no país, este é o único no Alentejo e oferece-se, assim, como uma possibilidade de jovens oriundos de diferentes localidades poderem escolher e ingressar numa área artística. Dotado de um bom equipamento técnico e logístico, o curso de Artes do Espetáculo tem a sua ação prática favorecida por um conjunto de estruturas artísticas existentes na região, nas áreas do teatro e da dança, que aceitaram apoiar e ser parceiras da nossa escola. Por tudo o que foi exposto e por se entender que a arte não se esgota no fazedor, precisando de um recetor e da sua atenção, consideramos ser muito positivo e enriquecedor para uma escola possuir como oferta uma área artística capaz de fazer a diferença.
Os professores: Carlos Alves Abrantes, Glória Costa Silva, Margarida Abrantes e Teresa Rodrigues



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Espetáculo para maiores de 6 anos
7 de Outubro
Al-Nisa Ensemble: Oboé e Piano
“As mulheres na história da música ocidental”
Oboé – Daniela Pinhel
Piano – Ingrid Sotoralova
O Al-Nisa Ensemble, surge da vontade de homenagear todas as grandes mulheres no mundo da música e que muitas vezes foram silenciadas. Alnisa que significa mulher em árabe, dá origem ao nome do ensemble, e junta na mesma palavra o tributo à mulher e ao território algarvio que é marcado pela herança árabe. Este ensemble tem uma formação flexível e apresenta-se em duo, trio ou quarteto. Para este concerto, escolhemos a formação Duo com Oboé e Piano, devido ao programa selecionado para a apresentação. Neste concerto iremos ter Daniela Pinhel no Oboé e Ingrid Sotolarova no Piano onde vamos executar obras de algumas das grandes compositoras da história da música ocidental. Uma junção de sonoridades que se complementam e levam o público a viajar através das obras de Clara Schumann, Germaine Tailleferre, Fanny (Mendelssohn) Hensel, Francesca Caccini, entre outras. Será um concerto comentado, em que ao longo do concerto vão sendo apresentadas as obras e também uma breve contextualização histórica, sempre sob o olhar feminino, abordando a posição social da mulher ao longo dos séculos.
Daniela Pinhel: Inicia os seus estudos musicais em 1995 na Academia de Música e Artes de Avintes. Em 2000 ingressa no Conservatório Regional de Gaia no curso de Oboé na classe do professor Saúl Silva e mais tarde na classe da professora Ana Madalena Silva. Enquanto aluna dessa instituição participa em vários projetos como instrumentista na Orquestra de Sopros e na Orquestra Clássica, bem como participações a solo e em Ensemble de Oboés. Participou em várias edições do Festival de Música para Jovens, em Vila Nova de Gaia. Em 2004 foi premiada com uma execução a solo na Tribuna de Jovens artistas, organizada pelo Conservatório Regional de Gaia. Em 2014 termina a Licenciatura em Música, variante Interpretação – Oboé pela Universidade do Minho, na classe do professor Nelson Alves. Nesse ano ingressa no Mestrado em ensino de Música na mesma instituição, na classe do professor Aldo Salvetti. Durante o percurso académico participa em projetos com a Orquestra Profissional da Universidade do Minho, com a Orquestra Académica da Universidade do Minho, com a Orquestra de Sopros e com o Coro da Licenciatura em Música, onde trabalhou com vários maestros como Tobby Hoffman, Julian Lombana, Roberto Pérez, Vítor Lima, Vítor Matos, António Vitorino de Almeida, Rui Massena. Participa frequentemente nos projetos desenvolvidos pela Orquestra Filarmonia de Gaia, onde teve oportunidade de trabalhar com diversos maestros como Mário Mateus, Ivo Cruz, Florin Totin, German Cáceres, Giuseppe Lanzetta , entre outros. Colabora com a Orquestra Clássica do Sul, Orquestra Sinfónica do Algarve (SOA) eda Orquestra de Sopros do Algarve (OSA).
É membro de vários ensembles, entre os quais do quinteto de sopros Quas’in Modus, com o qual fez várias apresentações a nível nacional e internacional, do OboeFagote Ensemble, que visa promover a música de câmara dos instrumentos de palheta dupla, do Al Marafado, executando temas da música tradicional portuguesa e do Al-Nisa Ensemble. Desempenhou funções pedagógicas no Conservatório de Música do Porto, Academia de Música de Artes de Avintes, Academia de Música de Lagos, Conservatório de Música de Portimão, Escola de Música Artistas de Minerva. Atualmente desempenha funções pedagógicas no Conservatório de Música de Loulé, como professora de Oboé. Em 2021 conclui a Pós-Graduação em Música para a Infância na UNL, e desde aí ministra sessões de música na primeira infância, com o projeto “Voar com a Música”.
INGRID SOTOLAROVA: Nasceu na República Checa. Inicia os seus estudos musicais nos seis anos da idade. Durante o tempo da sua formação conquista diversos prémios nos Concursos de piano no seu país natal: 1º Prémio no Concurso Nacional de Piano das Escolas Musicais Básicas de Checoslováquia, Diploma de finalista do Concurso Internacional “Prémio Beethoven”, III. Prémio e III. Prémio com Prémio Especial para Interpretação de Música Contemporânea no Concurso Nacional “Prémio Beethoven”, e ainda três vezes 1º Prémio nos Concursos Académicos de piano dos estudantes da Academia Superior das Artes Musicais de Janácek, Brno. Obtém o Diploma de Interpretação e Pedagogia de piano em Conservatório Estatal de Música de Brno. Continua os estudos na Academia Superior das Artes Musicais de Janácek (Janáček Academy of Music and Performing Arts Brno) em classe da Professora Inessa Janickova, estagiária de H. Neigaus. Finaliza os estudos com a Licenciatura e Mestrado de Interpretação Pianística e Pedagogia de piano. Trabalhou como pianista acompanhadora e membro da Orquestra da Ópera e Ballet de Teatro Nacional de Brno e Assistente Especial no departamento de Cordas e Canto de Ópera em Academia Superior das Artes Musicais de Janácek. Desde 1992 prossegue a sua atividade docente e pianística em Espanha (Galiza) e em Portugal. Tem trabalhado como pianista titular da Coral Casablanca Vigo (Galiza), como docente nos Conservatórios de Música Mayeusis e Coppélia em Vigo; como docente e pianista acompanhadora nas Escolas Profissionais Artísticas EPMVC (Viana do Castelo), Artave (Santo Tirso) e Conservatório de Guimarães, e ainda como Assistente convidada – pianista acompanhadora em Departamento de Música Universidade Minho (Braga), ESMAE (Porto) e Escola de Artes da Universidade Évora. Os seus alunos de piano são premiados em concursos nacionais e internacionais em Espanha, Portugal, França e Rep. Checa (em total 19 prémios). Tem atuado em Festivais Internacionais de Música (Outono Musical Brno, Rep. Checa, The Prague Horn, Festival Internacional Primavera de Viseu, Guimarães Allegro, Festival Internacional Costa Atlântica, Verão Clássico CCB Lisboa). Como solista, pianista acompanhadora e orientadora de masterclasses e workshops de piano realiza as digressões à República Checa, Espanha, 2 Portugal, Alemanha, Grécia, Suécia e Brasil. Gravou CDs Metamorphoses e Quasi una Fantasia com o saxofonista Luís Ribeiro e o CD Piano kaleidoscope (recopilação da seleção dos recitais a solo). Integrou o júri no Concurso Internacional de piano ProBohemia Ostrava e Concurso Internacional de piano Vitezslav Novak República Checa. Atualmente trabalha como pianista acompanhadora no Conservatório de Música de Loulé – Francisco Rosado.



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Atividade dos 0 aos 5 Anos
8 de Outubro
Direção – Daniela Pinhel
O Projeto Voar com a Música trata-se de um conjunto de sessões musicais para pais e filhos ou para creches e jardins de infância. Tem um caráter dinâmico com vivências musicais participativas. Aqui reina a diversão e a variedade de atividades. Canções, cantos rítmicos, rimas, lengalengas, interações vocais e corporais, com e sem recurso a objetos sonoros e adereços escolhidos em função das características de cada atividade e também da faixa etária. Este projeto tem como grande objetivo ajudar as crianças a desenvolver a audiação tonal e rítmica de forma a aumentar a compreensão sobre a música de várias formas (ouvir, interpretar, ver, criar), numa vertente cultural, artística e educativa. Voar com a Música pretende que as crianças e respetivos cuidadores, tenham acesso de qualidade a uma imersão musical transformadora e eficiente. Estas sessões musicais têm vários objetivos: proporcionar vivências musicais ricas aos bebés e crianças e respetivos cuidadores; estimular os sentidos e enriquecer o vocabulário de escuta, desenvolvendo a audição dos mais pequeninos. O projeto Voar com a Música, estimula a criatividade e improvisação de todos os participantes, promovendo momentos únicos de fruição e partilha artística e de contacto humano e a comunicação entre pais e filhos e todo o grupo de participantes.
As sessões estão divididas em 3 estádios de desenvolvimento infantil para que cada uma seja o mais direcionada possível para essas faixas etárias:
- 0 aos 18 meses
- 19 aos 36 meses
- 3 aos 5 anos



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Espetáculo para maiores de 6 anos
8 de Outubro
“Alma Lusitana”
Coro Masculino Luís António Maldonado Rodrigues (Torres Vedras)
Direção – João Carlos Perdigão
Alma Lusitana é concerto com um conjunto de textos de Luís Vaz de Camões musicados pelo compositor Luís de Freitas Branco e dois ciclos de canções portuguesas harmonizadas e adaptadas por João Carlos Perdigão, para coro masculino a cappella ou com acompanhamento de acordeão. Os sonetos e as redondilhas são iluminados pela música de Freitas de Branco, designadamente por um coro a capella, Alexandre Delgado (n. 1965). Baseado em sonetos e redondilhas de Luís Vaz de Camões (1524-1580), fruto da descoberta da grande polifonia portuguesa renascentista, o compositor Luís de Freitas Branco (1890-1955) tenta transportar para o século XX o espírito do madrigal renascentista com uma linguagem harmónica própria do seu tempo. Estes Madrigais para Coro Masculino a cappella foram compostos entre 1943 e 1949, na sequência de uma encomenda da Emissora Nacional. Motivado pelo gosto nas tradições, nos costumes e nas melodias regionais e/ou populares portuguesas, João Carlos Perdigão harmonizou e adaptou algumas dessas melodias para coro masculino. Perante a riqueza das características e especificidades do som do acordeão que desperta em nós os tempos passados que nos ligam à terra, aos ritmos da paisagem que nos rodeia, às viagens, à história, às festas populares e tradições, João Carlos Perdigão faz a ponte entre o popular e o erudito, entre as harmonias e ritmos tradicionais e uma linguagem musical moderna e sofisticada através deste instrumento. Os Ciclos de Canções Portuguesas para Coro Masculino aqui apresentados foram compostos entre 2016 e 2021. Alma Lusitana é um concerto onde a música coral e para acordeão evoca a língua portuguesa com textos tão nobres e melodias tão conhecidas de todos nós.
Começou a sua atividade em maio de 2016, de modo informal, pelo prazer de fazer música em conjunto. É constituído por alunos e ex-alunos do Conservatório de Música de Torres Vedras. O Coro Masculino tem-se apresentado regularmente em concertos e festivais, nomeadamente, presença assídua no Festival de Música Antiga, Festival In Natalis e Ciclo de Órgão de Tubos de Torres Vedras. Contam da sua atividade os concertos “Doces Lembranças” igreja de Santiago de Torres Vedras e na igreja de Santa Maria do Castelo na Lourinhã, “Natal para Coro e Harpa” na igreja de Santiago de Torres Vedras, igreja de São Tomás de Aquino das Laranjeiras e Teatro Maria Vitória de Lisboa, “Requiem” na Sé Patriarcal de Lisboa e igreja de Nossa Senhora da Graça de Torres Vedras, “Missa Concertata” na igreja de São Silvestre de Mafra, “Christe Lux Mundi” na igreja de São Pedro de Torres Vedras, “Madrigais Camoneanos” no Forte de Santo António da Barra do Estoril, entre outros. Tem-se apresentado também em diversos encontros de coros, entre os quais, o Encontro de Coros do Oeste – Lourinhã, Encontro de Coros “Vozes do Castelo” – Alcanede ou Encontro de Coros das Caldas da Rainha. O seu repertório é abrangente, tendo já interpretado vários compositores nacionais e estrangeiros, no estilo sacro e profano, predominantemente a cappella. Assume diversas formações, consoante a necessidade dos programas. É dirigido pelo maestro João Carlos Perdigão desde o início da sua formação.



ENTRADA LIVRE
Espetáculo para maiores de 3 anos
14 de Outubro
Monda TeatroMúsica
“Enquanto canto e conto: Ombela e a origem das chuvas”
Encenação e Interpretação – Tânia Cardoso
Música – Rodrigo Crespo
Público-alvo: Famílias M/3
Ombela é uma rapariga que chora, por vezes de tristeza, por vezes de felicidade. Este fenómeno deixa-a sempre atrapalhada, até que o pai, um Deus que com o passar do tempo vai ficando mais pequenino, lhe explica a função das lágrimas… a de formar os rios e mares desse mundo fora! Uma história que apresenta o livro homónimo do escritor angolano Ondjaki, Ombela, num trabalho repleto de música e objetos que nos transporta até África, onde as lendas relacionam intimamente a natureza do mundo com a natureza dos homens. Um momento de conto encenado e musicado, a partir do livro “Ombela, A origem das chuvas”, de Ondjaki (texto) e Rachel Caiano (ilustrações), da editora Caminho. No final da estória é desenvolvida uma breve canção-dança, a partir do universo do mito da origem das chuvas e de movimentos de danças africanas.
Tânia Cardoso adora cantar e contar histórias. Rodrigo Crespo é o seu guitarrista favorito. Rodrigo nasceu em Moçambique, Tânia nasceu em Lisboa, encontraram-se no Alentejo. Tânia chegou do teatro, Rodrigo da música e juntos co-criaram o projecto de cantos e contos “Canto Ondo” – Cantar da Terra e da Poesia – com o qual editaram o seu primeiro disco “Entre o Alto do Peito e as Campainhas da Garganta” (2016). Gostam de viver perto do fado e de cantar a poesia, do al-andaluz português à lusofonia. Tânia Cardoso é também directora artística e encenadora do projecto de teatro-música para todos os públicos “A Monda Teatro-Música”, com quem Rodrigo colabora regularmente enquanto compositor e guitarrista. A convite do Serviço Educativo do Museu Gulbenkian, criaram em 2018 o projeto “Enquanto canto e conto: Ombela e a origem das chuvas”, que desde então tem vindo a ser apresentado em diversos teatros, bibliotecas e espaços culturais do país. Recentemente levaram o seu trabalho artístico a São Tomé e Principe, apresentando os seus projetos de arte-teatro-música-educação em vários espaços das ilhas do centro do mundo. Neste contexto trabalharam com a CACAU – centro de artes criação ambiente e utopias e o espaço FACA, trabalhando com a comunidade de crianças da Roça Agua Izé. A convite da Biblioteca Municipal de Lagos cantam-contam desde Março de 2022, com grande entusiasmo e saudade no coração, a nova e bela história do mundo “A Manta do José!”



ENTRADA LIVRE
Espetáculo para maiores de 6 anos
15 de Outubro
Giocoso Duo – Guitarra e Clarinete
Guitarra Clássica – Joana Ramos
Clarinete – Beatriz Carvalho
Grupo que surgiu na fusão de uma profunda amizade entre músicos e na vontade da divulgação de uma formação pouco usual no panorama da música clássica em Portugal.
No seu repertório contam com peças compostas originalmente para a formação em questão, transcrições de outros instrumentos solo e guitarra, adaptações orquestrais, entre outros. Tem como objetivo retratar diversas sonoridades dentro da música erudita, tentando levar ao publico sonoridades de diferentes partes do mundo, ao longo da história, como ritmos e melodias argentinas, através de tangos ou melodias tradicionais deste país, passando também por ritmos típicos do Brasil, ou estilos de carácter facilmente reconhecidos de Espanha. No decorrer deste concerto podemos ouvir compositores como Astor Piazzola, Villa Lobos, Joaquín Rodrigo, entre outros.
Beatriz Carvalho: natural de Loures, iniciou os seus estudos musicais aos 10 anos de idade no Conservatório Artallis com o professor Ricardo Torres, onde obteve quatro primeiros prémios, um segundo e um de distinção nos concursos internos na respetiva escola. Durante estes anos letivos, foi finalista no concurso Oliveira de Azeméis e obteve o terceiro prémio em Belmonte no concurso “Sons de Cabral”. Em 2016, integrou na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional e em 2019, na Universidade de Évora, ambas na classe do professor Luís Gomes. No decorrer do seu percurso musical aprofundou os seus conhecimentos através de diversas masterclasses, workshops e estágios orquestrais, com inúmeros professores e maestros de renome, como, António saiote, Robert Spring, Radovan Cavallin, José Ricardo Freitas, Vítor Pereira, Yasuaki Itakura, Justo Sanz, Hedwig Swimberghe, Dominique Vidal, Aleksander Tasic, Massimo Mazzonne, Ana Maria Santos, entre outros. Conta com diversas distinções em concursos, quer a nível nacional como internacional. Em 2017, foi semifinalista no concurso Prémio Jovens Músicos. Em 2018, obteve o terceiro prémio em Belmonte no concurso “Sons de Cabral”. Em 2018 e 2019, obteve o segundo prémio no concurso interno de piano na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional. Também obteve o segundo prémio no concurso jovem.com 2019 na categoria música de câmara/nível complementar com um quarteto de clarinetes, “Passus Quattour”. Em 2019, obteve o primeiro prémio na II Edição do concurso internacional José Massarrão e o primeiro prémio no II concurso internacional de clarinete “Tenerife ClarinetFest 2019”. Atualmente encontra-se na Força Aérea Portuguesa, na especialidade Músicos em regime de contrato na classe de Sargentos.
Joana Geraldes Ramos: natural de Belmonte, iniciou os seus estudos musicais aos 10 anos de idade na Escola de Música do Centro Cultural Pedro Álvares Cabral de Belmonte,
orientada por Firmino Gomes e mais tarde por Edgar Petejo. Posteriormente seguiu para
a Escola Profissional de Artes da Covilhã onde concluiu o Curso instrumentista de Cordas
e Teclas com distinção de 19 valores, na classe de Francisco Morais Franco. No ano de
2022 concluiu a licenciatura em música na Universidade de Évora na classe de Dejan Ivanovic. No decorrer do seu percurso musical frequentou várias masterclasses com renomados guitarristas como Laura Young, Grahan Devine, Júlio Guerreiro entre outros.
Relativamente a estágios orquestrais de guitarra trabalhou com João Tiago Correia, Pedro Rufino, João Diogo Leitão, Augusto Pacheco, Gonçalo Gouveia, José Mesquita Lopes e Christopher Bochmann. Para além de alguns concursos internos, foi distinguida no primeiro concurso de música de Braga, no concurso internacional Paços Premium, no concurso internacional cidade de Guimarães, entre outros. Atualmente, frequenta o mestrado em ensino da música na Universidade de Évora, leciona guitarra na Fundação Salesianos de Évora, no Eborae Mvsica. Apresenta-se com frequência em público, quer a solo, pequenos grupos, orquestras ou com dança.



ENTRADA LIVRE
Espetáculo para maiores de 6 anos
22 de Outubro
Banda Filarmónica Reguenguense e ADAP-SAR (Academia de Dança e Artes Performativas)
Reguengos de Monsaraz | Pavilhão Multiusos
Direção Musical – António Menino
Coreografia –Margarida Lobo, Carla Sabino, Cátia Rojão
Direção técnica dança – Rita de Vilhena
Coordenação e Direção – Sofia de Vilhena
Bailarinas – Madalena Leitão, Madalena Geadas, Catarina Martins, Ana Luísa Cardoso, Beatriz Cardoso, Inês Janeiro.
Um espetáculo que junta duas instituições de referência em Reguengos de Monsaraz, na área da educação artística, juntando a Música à performance da Dança Contemporânea, através da Banda Filarmónica Reguenguense, dirigida pelo maestro António Menino, e da Academia de Dança e Artes Performativas. Serão apresentadas obras de compositores desde o séc XIX até à atualidade, passando também por algumas das bandas sonoras de filme mais emblemáticas e conhecidas pelo público.
Banda Filarmónica Reguenguense: Fundada em 21 de janeiro de 1886, a Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense, terá surgido de uma Banda que já existiria em Reguengos de Monsaraz desde 1860. Com o nascimento estatutário da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense, assume a liderança da banda José Maria de Carvalho. É através dele e do seu marcante caráter que a Banda Filarmónica de Reguengos conhece um primeiro período de grandes glórias e de elevação a um alto nível qualitativo. Em 1929, era-lhe atribuída a categoria de Banda Municipal. Dirigia-a, Carlos Franco, o primeiro Regente Militar desta banda. Em 1934 assume a regência José da silva Domingues, durante três décadas, este regente, que foi também um brilhante compositor, conferiu estabilidade, dirigiu com mestria e elevou a Banda Filarmónica de Reguengos a uma posição cimeira no panorama das Filarmónicas do país. Neste período saíram da Banda de Reguengos músicos que vieram a integrar conceituados agrupamentos musicais, como a orquestra da Fundação C. Gulbenkian e as Bandas da GNR, Exército, Força Aérea e da Armada. Digna de registo é a criação de uma Banda Juvenil, pelas mãos do Regente Casimiro Frederico da Silva, em 1973, que veio realçar a importância da renovação pela juventude das fileiras de executantes de qualquer Banda Filarmónica. De 1976 até 1986 vários regentes passaram pela Banda e em 1986 assumiu a liderança da Banda de Reguengos o Maestro António das Neves Ramalho, que soube, com muito profissionalismo, através das qualidades técnicas e da capacidade de liderança que o caracterizavam, imprimir uma nova dinâmica à Banda de Reguengos. Em 2002 assume a regência da Banda e do Coro o Maestro José Filipe Guerreiro. Em 2003, a S.F.H.R. dá início ao Curso de Formação para instrumentistas “Reguengos Terras D’el Rei”, que se repete em 2004, onde participam músicos das Bandas de Alcáçovas, Alvito, Montoito, Portel, Redondo, Reguengos, S. Pedro do Corval e Alunos do Curso de Música da Escola Secundária Gabriel Pereira de Évora. Em 2005, é convidada para participar no CD, as melhores Bandas Filarmónicas da Região Alentejo, produzido pela Editora PubIiCart. Em abril de 2006, participa no 1° Concurso Internacional de Bandas Filarmónicas em Vila Franca de Xira, onde se classifica em 2° lugar na Segunda Categoria. Em julho do mesmo ano, desloca-se ao Funchal na Ilha da Madeira, a convite da Orquestra do Gabinete Coordenador da Cultura, onde efetua um concerto para a População. Em abril de 2008 participa novamente no Concurso Internacional de Bandas Filarmónicas em Vila Franca de Xira, onde se classifica em 1° lugar, na 2ª categoria. Atualmente a direção artística do coro e banda da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense está a cargo do maestro António Menino.
Academia de Dança e Artes Performativas: abre em 2009, quando não havia oferta em Reguengos de Monsaraz. Tendo os conhecimentos e contactos nessa área, lançamos o desafio a uma professora de dança, para vir a Reguengos de Monsaraz dar aulas de Ballet clássico uma vez por semana. A experiência foi um sucesso. Desde essa altura que (associados à Sociedade Artística Reguenguense), fomos acrescentando atividades, tendo sempre atenção no processo de seleção dos professores que colaboram com a academia. O nosso objetivo é proporcionar aos nossos alunos, qualidade no ensino artístico, acesso a diversas formas de dança e estilos diferentes, desenvolver uma familiaridade com a cultura, promovendo sempre a harmonia e o bem-estar entre os próprios alunos. Apesar de continuarmos a ser uma pequena academia, temos cerca de 120 alunos dos 4 aos 54 anos de idade, nas diversas atividades semanais. Este ano disponibilizamos as atividades: Dança Criativa, Ballet Clássico (nível 1, 2, 3), Barra de Chão, Dança Contemporânea, Danças Urbanas, Sevilhanas-Rumbas e Yoga-Dance-kids. Temos três grupos de alunos com capacidade de realizar apresentações públicas: o de Sevilhanas, o de Danças Urbanas e o de Dança Contemporânea. Tem sido habitual participamos com os nossos grupos, de modo solidário em eventos do concelho, para a população geral ou em lares ou escolas. Todos os anos participamos em festivais de dança com academias e escolas de todo o mundo. Organizamos e realizamos, regularmente, espetáculos de dança no Natal e no final de ano letivo, no Auditório Municipal de Reguengos de Monsaraz, abertos para as famílias e para toda a população. Participamos ativamente com o município em animação das festas e eventos do concelho com participação dos alunos das diversas disciplinas. Também organizamos frequentemente workshops, com professores externos à ADAP, para que os alunos tenham acesso a outros pontos de vista nas artes e na vida.



ENTRADA LIVRE
Espetáculo para maiores de 6 anos
28 de Outubro
Banda Filarmónica Corvalense com participação do Coro Polifónico da Sociedade Filarmónica Corvalense e solistas convidados
Direção da Banda – Maestro Carlos Bia
Direção do Coro – João Paulo Lopes
Um concerto que irá apresentar um repertório com obras de compositores do séc. XX e que irá contar com a participação de solistas convidados. A participação especial do Coro Polifónico da Sociedade Filarmónica Corvalense, permitirá a interpretação de algumas obras corais com o acompanhamento da Banda Filarmónica, num concerto vibrante e rico em texturas e com diferentes cores musicais.
Desde finais do séc. XIX que há registos da existência de uma Banda de Música em São Pedro do Corval, banda esta que depois se terá dividido em duas, a “Portuguesa” e a “Espanhola”. Entre 1914 e 1918, presume-se que as duas filarmónicas se fundiram, dando origem a uma outra, a “Banda Aldematense”. A Banda Aldematense interrompeu a sua atividade em 1959 retomando-a em 21 de junho de 1981, com a designação de Sociedade Filarmónica Corvalense. Hoje a Sociedade Filarmónica Corvalense é dirigida pelo maestro Carlos Bia e conta com cerca de 45 elementos. A Sociedade Filarmónica Corvalense tem ainda uma Banda Juvenil e uma escola de música fundada em 2001, que tem um papel importante em captar jovens e com uma maior formação e qualidades técnicas à banda, e tem ainda em atividade um coro polifónico.
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